JONES ABREU SCHNEIDER

JONES ABREU SCHNEIDER
e-mail para contato:
atorjones@gmail.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

 Noite blogueira na casa de Gracia Cantanhede
Gracia Cantanhede

Muitas mulheres em uma só, assim é Gracia. Poeta, cronista, advogada, empresária...
Recebeu em sua casa alguns blogueiros para noite de celebração, além de outros convidados ilustres.
Conheça um pouco da obra de Gracia Cantanhede no blog
literaturagraciacantanhede.blogspot.com

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Música e literatura na hora do almoço



O programa Canto das Letras, promovido pelo Espaço Cultural Zumbi dos Palmares, com o apoio da TV Câmara e do Sindilegis, realiza sua terceira edição.

O Canto das Letras deste 11/11/11 será especial. Primeiro porque, pela primeira vez,  teremos a presença feminina na música com a cantora e compositora Marina Andrade. Nas edições, anteriores só músicos tiveram oportunidade de mostrar seu trabalho. Segundo, porque 58 anos separam os escritores convidados. Anderson Braga Horta, experiente e ganhador de prêmios, autor de dezenas de livros, têm 77 anos de idade, e Francis Espindola, 19, jovem escritora estudante de Letras, prepara sua primeira obra. Ambos escritores apaixonados pela arte de escrever vão poder mostrar ao público suas visões diferentes da literatura.

            Em formato de talk-show, o programa alia música e literatura, contemplando artistas de Brasília, num bate-papo informal, com a leitura dramatizada de textos dos escritores e uma conversa sobre carreira artística e processo de criação, entremeando com as composições musicais.


Canto das Letras – 11/11/11
12:30h
Auditório da TV Câmara

Escritores: Anderson Braga Horta
                     Francis Espíndola

Música: Marina Andrade


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eliane Lage - Dama do cinema


Eliane Lage

Ontem, 25 de outubro, tive a honra e alegria de conhecer uma grande dama do cinema nacional, Eliane Lage.
Sua carreira nos estúdios da Vera Cruz foi breve, porém muito importante. Hoje ela vive em Pirenópolis/GO.
Filmes
Caiçara (1950)
Ângela (1951)
Terra é sempre terra (1952)
Sinhá Moça (1953)
Ravina (1958)
Perguntei-lhe se tinha noção de sua importância na história do cinema brasileiro e ela, muito modesta, respondeu que na época não queria ser atriz e que seguia a orientação dos diretores que diziam: "quem atua em cinema tem que transmitir a verdade."
Em 2005 ela lançou sua biografia pela editora brasiliense: "Ilhas, Veredas e Buritis."

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Jones de Abreu, Silvana de Faveri e Sérgio Maggio na Caras de outubro

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ESTOU DE MALAS PRONTAS

O espetáculo brasiliense Eros impuro (foto) está entre as montagens selecionadas para o VII Festival Nacional de Vitória, que ocorre entre 13 e 23. São 30 espetáculos com 13 peças do Espírito Santo, 16 vindas de Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Brasília, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco e França. A peça brasiliense terá sessão dupla no dia 15, no Teatro do Sesi. Estão na programação, importantes grupos de teatro brasileiro como Galpão (Tio Vânia), Companhia do Latão (Ópera dos vivos), Armazém Cia. de Teatro (Antes da coisa toda começar), Clowns de Shakespeare (Sua incelença, Ricardo III), além de Aderbal Freire-Filho com Depois do filme. Todos as sessões são gratuitas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Senhor dos palcos


O CCBB Brasília e Mitos do Teatro Brasileiro - ano II - CELEBRAM A VIDA E A OBRA DE PAULO AUTRAN, ACLAMADO PATRONO DO TEATRO BRASILEIRO

O Brasil já estava amordaçado pela ditadura militar quando Paulo Autran foi para o centro do palco, sob o foco de luz, clamar: “Sou apenas um homem de teatro. Sempre fui e sempre serei um homem de teatro.” De cara limpa, anunciava ao mundo, que estava ali para lutar, por meio do seu ofício, pela restituição de um país democrático. Em Liberdade, liberdade, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, o ator, maduro em sua consciência política, mostrava uma das facetas daquele que se doou plenamente ao palco, construindo um teatro preocupado em refletir as agruras e as agonias do homem contemporâneo. O projeto Mitos do Teatro Brasileiro celebra a trajetória de “o senhor dos palcos”, dia 21 de setembro, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil, com entrada franca (as senhas para o encontro devem ser retiradas uma hora antes do evento).
“Poder interpretar num mesmo espetáculo, farsa, drama, comédia, tragédia, textos íntimos, épicos, românticos, é tarefa com que sonha qualquer ator, principalmente quando os atores se chamam Shakespeare, Beaumarchais, Büchner, Brecth, Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meirelles, Manuel Bandeira, Sócrates”, anunciou Paulo Autran. Homem de todos os teatros, que construiu uma carreira de repertório espetacular, trocou a promissora carreira de advogado pelo exercício de interpretar tantos sonhos. Da estreia profissional ao lado de Tônia Carreiro em Um deus dormiu lá em casa (1949) a O avarento (2006), construiu uma trajetória de coerência artística e ética, sendo reconhecido, ainda em vida, como um dos maiores símbolos do teatro brasileiro. Em junho de 2011Paulo Autran foi declarado Patrono do Teatro Brasileiro. O título, aprovado pelo Congresso Nacional, foi oficializado em lei assinada pela presidenta Dilma Rousseff.
Para celebrar a arte ímpar de Paulo Autran, os atores J. Abreu e Silvana de Faveri interpretam cenas inéditas, criadas pelo dramaturgo e diretor Sérgio Maggio, enquanto a atriz Karin Rodrigues e o ator e diretor Elias Andreato testemunham fatos relevantes vividos ao lado do senhor dos palcos. “Fico emocionada em ir a Brasília para falar de Paulo Autran”, diz a atriz e companheira Karin Rodrigues, que encenou grandes sucessos de Autran, como Pato com laranja Vestir o pai. “É uma grande reverência em minha trajetória”, completa Elias Andreato, que dirigiu Autran, em 2000, na montagem Visitando o Sr. Green, espetáculo que marcou os 50 anos de carreira do ator
Após celebrar, com êxito de público e crítica, as trajetórias de Dulcina de Moraes, Dercy Gonçalves, Procópio Ferreira, Nelson Rodrigues, Cacilda Becker, Chico Anysio, Maria Clara Machado, Plínio Marcos e Lélia Abramo, Mitos do Teatro Brasileiro segue saudando a memória de Augusto Boal (18 de outubro, com Amir Haddad e Aderbal Freire-Filho) e Dina Sfat (22 de novembro, com Juca de Oliveira e Thelma
Reston). “É uma segunda geração do século 20, que vai permitir apontar as grandes transformações do teatro brasileiro a partir dos anos 1960”, observa Maggio.
Num formato de teatro-documentário, no qual se constrói ao vivo a biografia cênica do homenageado, a partir da junção de esquetes, depoimentos e vídeos, o projeto Mitos do Teatro Brasileiro contribui para consolidar a memória das artes cênicas. “É uma aula-espetáculo, na qual aprendemos juntos, artistas e plateia, a entender a construção desse teatro”, observa o ator J. Abreu.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sérgio Maggio, J.Abreu, Adriana Mariz e Cláudio Falcão
B.de Paiva e J.Abreu
J.Abreu e João das Neves

J.Abreu em cena com Antonia Artheme

J.Abreu e Antonia Artheme

João das Neves, J.Abreu e Antonio Abujamra

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MITOS DO TEATRO BRASILEIRO celebra LÉLIA ABRAMO


A Mémoria de Lélia Abramo será saudada no dia 16 de agosto, às 20h, no CCBB Brasília, com Antonio Abujamra, João das Neves, J.Abreu e Antonia Artheme. Entrada franca 

Lélia Abramo (São Paulo SP 1911 - idem 2004). Atriz. Intérprete de grandes recursos, envolvida em significativos movimentos a favor de um teatro culturalmente empenhado. Alia à sua atividade artística forte participação política e cultural.

Integrante da família Abramo, formada por jornalistas, pintores e críticos de arte, Lélia passa a infância em meio ao ambiente cultural, integrando grupos teatrais amadores de origem socialista. É amiga do crítico de arte Mário Pedrosa, de quem partilha as idéias, tendo sido presa na Itália na luta contra Mussolini. De volta ao Brasil, reintegra-se ao movimento cultural, estreando profissionalmente no papel de Romana, a mãe de Eles Não Usam Black-Tie, peça de Gianfrancesco GuarnieriJosé Renato, no Teatro de Arena, em 1958. Arrebata os prêmios Saci, Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), e Governador do Estado de melhor atriz coadjuvante.

No ano seguinte, está em Gente como a Gente, direção de Augusto Boal, texto de Roberto Freire. Em 1960, destaca-se no papel-título de Mãe Coragem e Seus Filhos, polêmica montagem do texto de Bertolt Brecht por Alberto D'Aversa e produzida por Ruth Escobar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


J.Abreu, Yeda Gabriel, Gelly Sayg, Sérgio Maggio e Áurea Lis
J.Abreu e Yeda Gabriel

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quinta Crônica - 07/07/2011


Marco Antunes

PAIXÃO PELA ESCRITA

Uma ode à Literatura. Assim será o Quinta Crônica do dia 07 de julho, com participações de Marco Antunes, Maria Amélia Eloi e o músico Zazo, às 19 horas, no auditório da TV Câmara na Câmara dos Deputados. Com entrada franca, o encontro, mediado pelo ator J.Abreu, terá ênfase na paixão pela escrita, já que o professor Marco Antunes, além de ser apaixonado por todos os gêneros, é um entuasiasta na descoberta de novos talentos. Vencedora do 3º Concurso de Literaratura para Todos, do Ministério da Educação, com livro de poemas Poesia Torta, Maria Amélia Elói é amante de crônicas, estilo que domina bem. O bate-papo ainda inclui o músico Zazo, que fala do seu estilo de compor.

domingo, 19 de junho de 2011

MITOS DO TEATRO BRASILEIRO II


Ave Maria Clara Machado



Sonhos de menina

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta Mitos do Teatro Brasileiro — Ano II, projeto na área de Ideias que consolida a memória do teatro nacional. Maria Clara Machado abre a temporada 2011

Era uma vez a história de um Cavalinho Azul que arrancou lágrimas de um grande poeta. Diante da peça escrita por Maria Clara Machado (1921 – 2001), Manuel Bandeira viu o sonho de menino vencer a realidade do adulto sem resquício de infância. Comoveu-se diante da sensibilidade do Teatro Tablado — ali, no ano de 1960, já alcançando nove anos de trajetória revolucionária. “O circo e a cidade chocam-se, combatem-se musicalmente nessa história fantástica, e naturalmente a vitória cabe à infância, à imaginação, ao sonho”, escreveu.

Maria Clara Machado já era um ícone do moderno teatro brasileiro quando os olhos do poeta marejaram. A diretora, escritora, dramaturga e arte-educadora concebia o teatro infantil com acabamento de arte. Tinha o dom de fazer brilhar os olhinhos de meninos e meninas em torno de fábulas que valorizavam os sentimentos humanos ao mesmo tempo em que despertavam a solidariedade e a consciência ecológica. “Com as crianças, eu cuido muito do essencial, do amor à própria terra. Faço isso desde O rapto das cebolinhas (1954), a primeira peça que escrevi”, contava a escritora.

A arte lúdica de Maria Clara Machado ocupa o palco do Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na abertura do projeto Mitos do Teatro Brasileiro — Ano II, no dia 21 de junho (terça-feira), às 20h, com entrada franca (as senhas devem ser retiradas 1 hora antes do evento). Em cena os atores J. Abreu, Vanessa Di Farias e Wilson Granja vivem cenas inéditas, criadas pelo diretor e dramaturgo Sérgio Maggio, enquanto a diretora de O Tablado, Cacá Mourthé, e a atriz e cantora Zezé Motta testemunham fatos relevantes vividos ao lado dessa mulher que conduziu o teatro infantil brasileiro ao patamar de obra de arte.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Quinta Crônica - 30/06/2011


Alex Souza, J.Abreu, Olívia Maria Maia e Jean Wyllys

Jean Wyllys

Olívia Maria Maia

QUINTA CRÔNICA

Quinta Crônica reúne escritores para exaltar o gosto da leitura


Jornalista, cronista, ex-BBB e deputado, Jean Wyllys encontra-se com a cronista e contista Olívia Maria Maia no projeto Quinta Crônica. Juntos farão uma farra literária sob o comando do ator J.Abreu, que conduz o projeto, uma mistura de bate-papo com leituras dramáticas dos escritos dos autores convidados. O encontro será no próximo dia 30, quinta-feira, às 18h30, no Auditório da TV Câmara, com entrada franca. O evento não é recomendado para menores de 10 anos .

Conhecido por ter vencido uma das edições do Big Brother Brasil, Jean Wyllys lançou três livros de contos e crônicas: Aflitos; Ainda lembro e Tudo ao mesmo tempo agora, enquanto Olívia Maria Maia lançou o livro Em rio que menino nada raia não ferra, que reúne contos e crônicas esboçadas a partir da memória de menina no Acre e de mulher em Brasília. “Acho que o interessante desta edição é que será uma ode ao conhecimento, já que os convidados dominam a gênese dos estilos literários”, aponta J.Abreu.

O evento ainda contará com a participação especial de Alex Souza que vai falar sobre suas composições e seu último CD.


Formador de plateias e estimulador de leitura, o projeto Quinta Crônica, que tem patrocínio do Sindilegis, tem levado ao Auditório da Câmara alunos de escolas públicas. “É fantástica essa troca lúdica de conhecimento. Eles aprendem e se divertem. Ficam instigados a ler e a escrever”, observa J. Abreu.

QUINTA CRÔNICA

Com J. Abreu. Participações do ex-BBB Jean Wyllys, Olívia Maria Maia e Alex Souza. Quinta-feira (dia 30), às 18h30, Auditório da TV Câmara na Câmara dos Deputadas (Esplanada dos Ministérios). Entrada franca. Não recomendado para menores de 10 anos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Matéria do Correio Braziliense

26/05/2011
Quinta Crônica volta a ser realizado hoje, no auditório da TV Câmara

» Luiz Prisco

J. Abreu dramatiza crônicas e contos e recebe Renato Mattos (foto)

Crônicas, contos e poesias ganham uma roupagem diferente, uma leitura dramatizada no projeto Quinta Crônica, que volta a ser realizado nesta quinta-feira, às 19h, no auditório da TV Câmara. O evento comandado pelo ator J. Abreu — responsável pela apresentação dos textos — mostra ao público brasiliense o trabalho da contista e poetisa Cinthia Kriemler, do letrista e cantor Renato Matos e do jornalista e dramaturgo Sérgio Maggio. Tudo isso, em uma narrativa dinâmica, que mostra os escritos quase como uma peça de teatro.

Após a leitura dos textos, J. Abreu comanda uma espécie de talk show, no qual os convidados comentam sobre os trabalhos. “Quero instigá-los a falar sobre como Brasília influência o processo de criação deles e sobre a história de envolvimento com a escrita. Saber como começaram a desenvolver a atividade de escritor e o caminho trilhado”, comenta Abreu. O ator garante que tudo se passa de maneira dinâmica, com participação da plateia. “A ideia é oferecer um bate-papo descontraído, uma conversa divertida e interativa.”

Oficialmente, a funcionária pública Cinthia Kriemler, 54 anos, é escritora há apenas quatro anos. Isso é uma meia-verdade. É fato que ela decidiu, aos 50 anos, começar a publicar os trabalhos que escreve desde a adolescência e alguns deles resultaram no livro Para enfim me deitar na minha alma. A contista e cronista explica que gosta de falar sobre pessoas, sobre seres humanos e seus conflitos da convivência. “Minhas produções falam de gente, de relação, mas não é meloso e nem água com açúcar. Sempre tem um passeio pelo humor, mas sem exageros.” A autora comenta que prefere os contos a textos mais curtos. “Acho que é por conta de gostar da trama, do enredo, dessa coisa de criar personagens. A crônica é mais factual. Uso esse gênero mais para a denúncia.”

Diversidade
O livro Conversas de cafetinas — um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2010 — e as peças teatrais Cabaré das donzelas inocentes e Eros impuro fazem parte do acervo do baiano-brasiliense Sérgio Maggio. Soma-se a isso, as crônicas produzidas e publicadas no Correio durante a carreirajornalística. Completa o trio de convidados. O músico Renato Matos, autor de letras marcantes como Um telefone é muito pouco.

Essa diversidade entre os convidados é uma das principais qualidades do evento. Pelo menos é o que pensa J. Abreu. “Eles possuem estilos diferentes e até mesmo veem de partes diferentes do país, mas se unem na literatura. Cada um à sua maneira, mais divertida, mais musical, mais romântica”.

O evento será gravado e exibido pela TV Câmara, abrindo uma janela imensa que tira o projeto de Brasília e o coloca em todo o país. Para Kriemler, essa nova característica pode ser muito benéfica não somente para o Quinta Crônica, mas para a literatura da capital. “Essa cidade é uma celeiro artístico genial. Esse projeto abre portas para a divulgação das produções locais, o país tem a chance de conhecer alguns artistas brasilienses”, explica.

J. Abreu ainda não sabe como o Quinta Crônica vai ficar na televisão, mas comenta que a expectativa é muito positiva. “Não sei ainda como vai ficar toda essa questão do enquadramento, da dinâmica do palco, se vai ter edição ou não. Mas é uma experiência bacana, estou empolgado em levar ao Brasil a força desse projeto que é um forte incentivador da leitura ", comemora.

QUINTA CRÔNICA
Nesta quinta-feira, às 19h, no auditório da TV Câmara, comandado por J.Abreu. Participação de Renato Matos, Cinthia Kriemler e Sérgio Maggio. Entrada Franca. Classificação livre.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quinta Crônica - 26/05/2011



Troca de afinidades

Quinta Crônica ganha versão transmitida pela TV Câmara

A mistura de leituras dramatizadas de crônicas, contos, poesias e composições movimentam a volta do projeto Quinta Crônica, que passa a ser realizado no Auditório da TV Câmara, dia 26 de maio (quinta-feira), às 19h, com entrada franca. O ator J. Abreu comanda o talk show ao vivo que revela a escrita do dramaturgo e jornalista Sérgio Maggio, da contista e poeta Cinthia Kriemler e do letrista e cantor Renato Matos. O programa será gravado e transmitido pela TV Câmara.

Autor do livro Conversas de Cafetinas (um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2010 na categoria reportagem) e autor de peças teatrais, como Cabaré das Donzelas Inocentes e Eros Impuro, Sérgio Maggio é cronista por vocação. Baiano-brasiliense, ele promete dialogar com o também conterrâneo Renato Matos, autor de letras marcantes como Quem ama mora no Gama. "Ha muitas afinidades entre mim e Renato que vão além do amor à Bahia de Todos os Santos e a Brasília de todos os povos", brinca o autor .

Funcionária pública da Câmara dos Deputados, Cinthia Kriemler é contista, cronista e poeta, que veio morar em Brasília quando era uma menina de 11 anos. Aos 50 anos, decidiu que era hora de arrancar da gaveta e da cabeça os textos e lançar seu livro: Para enfim me deitar na minha alma (livro de contos). Tem um blog:www.palavrasabracadas.blogspot.com

Quinta Crônica

Leituras dramáticas e entrevistas em talk show comandado por J. Abreu. Com Renato Matos, Cinthia Kriemler e Sérgio Maggio, Quinta-feira (26 de maio), às 19h, no Auditório da TV Câmara. Entrada franca.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

J.Abreu
foto Luana Fonteles

EROS IMPURO
Crítica
Por Júlio Durães

"De obsessões são feitas as artes, talvez as guerras e muitos amores. De obsessões, eu fiquei diante de um teatro que me impulsionou a rever alguns fantasmas que sopram aos ouvidos de tanta gente. Poderia dizer que Eros Impuro é uma montagem sobre a pedofilia, sobre o abuso sexual que macula tanta gente. Seria reduzi-la a um tema, quando vejo em cena um turbilhão que assola a cabeça do personagem. Ele bate com força parecendo querer colocá-los todos em seu devido lugar. Mas tudo está esquizofrênico, como o corpo, a mente desse personagem ocupado por um trabalho magistral desse ator, J. Abreu. Ele conduz em seu corpo a energia dos que enlouqueceram ou beijaram apaixonado a boca da loucura. Eros Impuro é a prova de um teatro que inquieta e incomoda. Estava no dia em que um casal não suportou saber que a cruz teve origem erótica. Eles saíram do teatro e eu naquele instante vi que a “arte pode derrubar corpos no chão”, pode “dar um pulo num abismo sem fim”. Fui agarrado pelo texto e direção de Sérgio Maggio, num primor de trabalho, pela força da interpretação de J. Abreu e pela narrativa que me arrastou por um túnel que não sabia onde iria dar. Quero ainda agradecer ao esmero do cenário, da luz, do figurino que me remeteu de imediato ao Bispo do Rosário e os vídeos. O que encerra a peça é uma pequena obra-prima, dentro dessa joia maior que é Eros Impuro."

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Primeira crítica para o espetáculo EROS IMPURO

J.Abreu
foto de Sérgio Maggio/divulgação


Tela impressa na memória

Carlos Higino Moreira*

Os primeiros minutos do espetáculo “Eros Impuro” me remeteram ao espaço da performance, de ser convidado para acompanhar o espaço de criação de um artista, que riscava o espaço branco do cenário com seu corpo, formando uma tela abstrata, que eu não conseguia compor nos meus olhos. A música eletrônica cortante parecia encadear esse movimento disforme e descontrolado.

À medida que o espetáculo “Eros Impuro” corria, as impressões apontavam caminhos prováveis. Estava eu diante de um pintor extremamente sedutor. Estava eu diante de um louco extremamente sedutor. Estava eu diante de um homem sangrado pela infância. As muitas complexidades da dramaturgia, poética aliás como deve ser a arte, me inquietavam, segundo a segundo, em discussões apontadas por séries de dicotomias - pornografia & erotismo, loucura & sanidade, ética & moral.

Com uma plasticidade que cabe ao mundo dos sentidos, provocada por imagens projetadas, por uma luz que ajuda a pintar esse quadro e por uma música fria e solitária, “Eros Impuro” é construído na essência do personagem, do texto e da palavra, num trabalho crucial do ator J. Abreu.

O mergulho sensorial, imagético e poético de “Eros Impuro” é impresso na pele e na memória. Saí do teatro com a tela do torso nu do homem impressa na minha memória.

sábado, 30 de abril de 2011

MALDIÇÃO DO SEGUNDO DIA

J.Abreu
foto de Sérgio Maggio

"Você sabia que no teatro existe um mito chamado “A Maldição do Segundo Dia”? Reza a lenda que após uma estreia bem sucedida, sem falhas técnicas ou dos atores, a apresentação do dia seguinte será um fracasso.

Muitos especialistas do teatro e artistas de longa data acreditam que essa "maldição" é verdadeira e até encontraram uma desculpa para justificar essa crença.


É sabido que no dia da estreia os atores ficam nervosos e, com isso, o corpo de todos no elenco fica repleto de adrenalina e é com esse estado de espírito que os artistas sobem ao palco.


A explicação para a “A Maldição do Segundo Dia” sugere que após liberar tanta energia, o corpo dos atores não consegue produzir o suficiente para o dia seguinte. Assim, seria normal uma queda no ritmo e na atenção.


O mesmo ocorre com todos do backstage, afinal, a tensão da estreia afeta também camareiras, eletricistas, iluminadores, cenógrafos, sonoplastas e outros envolvidos com a montagem.


Ciência ou crendice, o fato que quase todo artista já sentiu na pele os efeitos da “A Maldição do Segundo Dia”. E há até quem sugira uma receita caseira para combatê-la: colocar um abacaxi na coxia.


Funciona? Não há como garantir, mas, por via das dúvidas, se você está com sua estréia marcada, pode experimentar. Mal não fará. E, se não amenizar os efeitos da maldição, ao menos pode ajudar na sua digestão."

(http://www.spescoladeteatro.org.br/curiosidades/13.php)


Eu já devia estar acostumado com isso. O segundo dia é implacável!!! Fazendo um monólogo, então, parece que o fracasso é mortal.
EROS IMPURO estreou no dia 28 com grande certeza de sucesso. Mas no segundo dia a maldição foi cruel.

EROS IMPURO
texto e direção de SÉRGIO MAGGIO
com J.ABREU

TEATRO GOLDONI - CASA D'ITÁLIA - EQS 208/209 SUL
Até 22 de maio
5ª a sábado às 21h, e domingo às 20h.
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia)

terça-feira, 12 de abril de 2011

EROS IMPURO em fase de estreia


J.Abreu em fase de ensaio da peça EROS IMPURO
Texto e direção de Sérgio Maggio
de 28 de abril a 22 de maio no Teatro Goldoni
Brasília

sábado, 8 de janeiro de 2011

Curso de teatro em Brasília


Curso de iniciação teatral.

Os(as) participantes vivenciarão noções do fazer teatral tendo como conteúdos básicos:


a – o corpo – características e posturas.


b – a voz – identidade do personagem.


c – a encenação – experiência com leituras dramáticas, improvisações e criação de textos.


Matrícula: R$ 20,00

Mensalidade: R$70,00

Aula experimental grátis no dia 26 de MARÇO (sábado) às 14h30.


TURMA - ADULTOS


Duração: de 02 de abril a 25 de junho de 2011.


Horário: sábados das 14h30 às 16h30.


Local: Escola Parque da 313/314 Sul, auditório.


Informações: (61) 9937-7180.


Recomendação: uso de roupas confortáveis para os exercícios.


Outras informações pelo e-mail:

cursodeteatronodf@gmail.com