De 8 a 10 de junho (sexta e sábado, às 21h, domingo, às 20h), o espetáculo ocupa o palco do Espaço Mosaico (714/715 Sul), com entrada franca. Em cena, a discussão sobre limites entre erotismo e pornografia, loucura e sanidade, ética e moral, abordando o urgente tema do abuso sexual em menores. “A ideia surgiu quando o diretor-dramaturgo Sérgio Maggio ficou diante de um quadro inacabado de minha autoria. Ele ficou impressionado com a imagem e passou a divagar sobre esse homem”, lembra Jones de Abreu que, comemorou 25 anos de teatro com este monólogo.
Com direção e texto de Sérgio Maggio (autor de Cabaré das Donzelas Inocentes e Prêmio Jabuti pelo livro Conversas de Cafetinas), Eros Impuro reúne equipe de artistas cênicos de primeira. A cenografia é de Carlos Chapéu (artista renomado na cena carioca); a luz, de Vinicius Ferreira (ator que se desponta como jovem criador cênico); o figurino, de Maria Carmen (uma das mais requisitadas nessa categoria); visagismo, de João Angelini (artista-revelação em arte e tecnologia); animação de Thiago Moysés (cineasta que teve longa na lista dos filmes indicados a representar o Brasil no Oscar); e trilha sonora do DJ Biondo (criador da festa Kinda). “Esse projeto, cuja direção proporcionou a criação compartilhada, permitiu que os artistas ajudassem a emoldurar essa narrativa no meu corpo de ator. Todos somos coautores”, observa Jones de Abreu.
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